sábado, 26 de março de 2011

Nick Vujicic, Tudo é Possível

“Existem pessoas que vêm ao mundo com uma meta: servir como exemplo a todos;
para olharmos e vermos que tudo é possível; para olharmos e dizermos “eu também
posso”; para nunca mais duvidarmos da nossa capacidade e com isso irmos cada vez
mais longe..."
                                                      Esse é o resumo da história de Nick Vujicic


Nick nasceu em 1982 com uma rara desordem chamada de Tetra-Amelia, isto é, ele nasceu sem os braços e as pernas. Desde a infância, não só Nick necessitou superar situações difíceis, mas sua família também.
A lei na Austrália obrigava todas as crianças com deficiência a estudar em uma escola especial, mesmo não sendo deficiente mental. Inconformada, sua mãe lutou contra essa lei e conseguiu que Nick fosse um dos primeiros a ser integrado a uma escola normal como todos os outros. No entanto, na escola ele sofria de bullying e não conseguia entender o porquê de ter nascido assim. Aos 8 anos, Nick começou a contemplar o suicídio, mas teve sorte de sempre ter uma família que lhe desse todo o apoio necessário nas horas difíceis.
Nick diz que sua vida mudou quando viu um artigo sobre um homem que enfrentava desafios diários devido a sua condição especial. Isso o fez perceber que, por mais que sua situação fosse diferente, ainda assim ele não estava sozinho. A partir daí, começou a se ver como uma benção de Deus, e com uma meta em mente: ajudar a todos, através de sua experiência, a enxergar a vida de uma forma melhor, sem medo de desafios, sem medo da felicidade, sem medo da vida.
Aos 17 anos montou sua primeira organização sem fins lucrativos chamada “A Life Without Limbs” (Uma vida sem membros - http://www.lifewithoutlimbs.org/ ), e passou a dar palestras motivacionais em seu grupo de oração. Aos 21, graduou-se com uma bidiplomação em Contabilidade e Planejamento Financeiro, e começou a lutar para alcançar suas metas na vida, como ser entrevistado pela Oprah Winfrey, aparecer em um filme, e principalmente difundir suas palavras de inspiração ao redor do mundo, coisas que ele já realizou hoje.
Nick também escreveu um livro chamado “Life Without Limits: Inspiration for a Ridiculously Good Life” (Vida Sem Limites: Inspiração para uma Vida Ridiculamente Boa), e promove sua perspectiva ao redor do mundo para jovens e adultos, contribuindo para um mundo melhor.
Abaixo segue um vídeo de apresentação sobre ele:



"Se o Mundo achar que você não é bom o suficiente, é uma mentira. Você sabe disso! Peça uma segunda opinião."  Nick Vujicic

sábado, 19 de março de 2011

Haile Gebrselassie, A Força da Vitória

“Cresci na África, e todo dia é uma luta pela sobrevivência. Desde criança tinha que correr 20 km para ir e voltar da escola, e foi assim que encontrei a força que me fez ir ainda mais longe. Uma força pela minha mãe, meu pai e minha família; uma força para vencer os desafios e pobrezas do passado; uma força contra aqueles que disseram que eu não conseguiria; uma força pelo sonho dos africanos.”
Haile Gebrselassie, atletista.

Haile nasceu na Etiópia em uma família com 10 irmãos. Criança pobre criada numa fazenda de plantação de arroz sem eletricidade nem água corrente, corria 20 km para ir e voltar da escola, fazendo-o desenvolver uma postura de corredor com o braço direito dobrado (como se estivesse carregando ali os livros escolares).
Em sua primeira competição, aos 16 anos, venceu uma prova de 1.500 m contra corredores mais velhos, e como prêmio recebeu um calção e uma camiseta. Aos 19 anos, começou a ser notado internacionalmente quando ganhou o campeonato mundial de atletismo na Coréia e na idade de 23, conquistou a medalha de ouro nas Olimpíadas de Atlanta e estabeleceu o novo recorde olímpico. No ano 2000, ele mais uma vez liderou o ranking de fundistas, vencendo todas as provas das quais participou, nos 5.000 e 10.000 m rasos. A mais sensacional delas, e que o transformou na lenda do atletismo, foi contra Tergat, seu grande adversário nas pistas, na mais apertada chegada de uma final olímpica nesta distância. Nos últimos 400 m, Tergat deu uma arrancada fulminante, parecendo que ia vencer a prova. Haile, entretanto, encontrou restos de força e, praticamente remando no ar, conseguiu ultrapassar Tergat por uma cabeça em cima da linha de chegada, numa diferença entre eles de 0.09s. (Ele considera esta a maior vitória de sua carreira). Em 2004 resolveu dedicar sua carreira a maratonas e provas mais longas, ficando invencível em todas as competições que participou em 2005 e iniciando o ano de 2006 com quebra de recorde mundial.
Haile começou a treinar para quebrar seu recorde, e em estudos com seu técnico, decidiram que o feito seria na maratona mais rica do mundo, a de Dubai. O prêmio para o primeiro colocado era de US$ 250.000,00, com um extra de US$ 1.000.000,00 por quebra de recorde. Na tentativa mais emocionante que já foi vista numa maratona, Haile sentiu ventos contrários no terço final do percurso e não obteve êxito na quebra do recorde por 54 segundos. Mais tarde, no entanto, Haile conseguiu quebrar seu recorde finalizando a maratona de Berlim em 2h03m59s.
Hoje, Haile ainda compete e permanece comprometido com seu povo, empregando 400 pessoas em diversos negócios que possui, como hotéis, academia e cinema na Etiópia, além de também ter fundado e sustentar duas escolas frequentadas por 1.200 crianças, que recebem uma educação de primeiro mundo.



“Existe uma grande força dentro de você. Até onde ela vai te levar?”


quinta-feira, 17 de março de 2011

“Pai dos Burros”, o nosso querido Dicionário

Será que alguém já se perguntou o porquê do dicionário ser apelidado de “Pai dos Burros”? Ou melhor... Será que alguém já se pensou ser inteligente demais para usar o “Pai dos Burros”? Esse é o problema...
Recentemente li uma matéria que dizia “Numero de milionários cresce 12% no Brasil em 2009”. E realmente cresceu... Foi para 146.700 pessoas! Uaaauuuu! Nada mal, né?! Mas se formos comparar com a população total no país, 190.732.694 (IBGE/ Censo 2010), isso representa 0,08% do Brasil! E comparando com os EUA então... 2.886.200 da população é Milionária (2009).  Será então que estamos mesmo tão bem assim? Não vou dizer que o simples fato de chamarmos de “Pai dos Burros”, um livro que é uma peça chave para a construção de qualquer sociedade evoluída, é o culpado por poucos de nós termos uma casa própria, um carro ou uma viajem nas férias, mas será mesmo que ninguém observa esses pequenos detalhes? Entendo que ser milionário não é fácil... Mas serve como exemplo para o que tenho a dizer. Muitos sonham em ser milionários ou pelo menos ter o suficiente para não passar dificuldades na vida e dar bons estudos aos filhos, ou seja, ter uma vida digna para si e suas famílias! E quantos realmente conseguem? A maioria leva uma vida de muito trabalho e esforço que traz o mínimo de dinheiro, quase nenhum reconhecimento dos superiores e muita infelicidade. E o que fazem para mudar isso? Simplesmente continuam vivendo achando que faz parte... E muitos estão pensando “O que tem haver o dicionário com isso?”, tem tudo haver! Pois essa mensagem subliminar de chamar “Pais dos Burros” é uma arma muito forte de pessoas que estão no topo da pirâmide social, os mesmo 0,08% que mencionei! É verdade que esse número esta crescendo, mais pessoas estão melhorando de vida, mas ainda estamos muito longe do que podemos ser... E é por isso que escrevo esse texto, para que todos se monitorem quanto a pequenas coisas que são usadas para nos desmerecer, fazendo do simples fato de aprender o significado de uma palavra um ato de ignorância, quando na verdade, deveria ser um ato de iluminação pessoal e busca em realizar sonhos maiores, pois para mim, o dicionário é mais um “Pai dos Inteligentes”.

Escrito por Matheus Moura e Flavio Alves

sábado, 12 de março de 2011

Mo Cheeks - O Exemplo de Liderança

“Líder não manda, mas encaminha, orienta e fica atento a todo momento, e a partir disso, ele vive, respira e ganha o SUCESSO.”


Natalie Gilbert, 13 anos, ganhou um prêmio e foi cantar o “Star Spangled Banner”( o hino dos EUA) no jogo da NBA. Vinte mil pessoas no estádio e ela afinadinha. Aí o braço tremeu, ela engasgou, esqueceu a letra… DEU BRANCO!!!  Treze anos. Sozinha, ali no meio da multidão…
O PÚBLICO ameaça uma vaia e ela esta prestes a fugir dali!
De repente, Mo Cheeks, técnico dos Portland Trail Blazers, aparece ao seu lado e começa a cantar o hino, incentivando-a  e trazendo o público junto.  Uma linda cena e, o que é mais incrível, só o técnico tomou a iniciativa de ir até lá para ajudar, enquanto os demais à volta dela só observavam estupefatos…
Mostrar como uma atitude de LIDERANÇA e SOLIDARIEDADE, NA HORA CERTA, pode fazer uma grande diferença para ajudarmos um ser humano e mudar a história do “JOGO DA VIDA”.
Será que isso já não aconteceu em nossas vidas? E a nossa atitude foi a do técnico Mo Cheeks ou da de todos que estavam ao redor, comum e de descaso?
Tem gente que está no mundo para ajudar, outros só para vaiar... (Pense nisso)
Agora veja o filme abaixo:




Se tivermos pessoas com essa atitude não estaremos só.
Uma mão amiga na hora certa é tudo!

terça-feira, 8 de março de 2011

Jill Taylor, A Cura Além do Imaginável

8/03/2001 - Dia Internacional Da Mulher Uma Homenagem atraves de uma história de uma das mulheres mais impressionantes desse mundo.

“Dezembro de 1996 foi uma época dificil para Jill Taylor, uma médica especializada em neuroanatomia e professora de Harvard que aos 37 anos teve um derrame e teve que provar para sí mesma que poderia voltar a ser o que era e se auto-curar.”


Em 9 de dezembro de 1996, a neuroanatomista norte-americana Jill Bolte Taylor tinha 37 anos e foi para a cama com uma preocupação: como abastecer o banco de cérebros da Universidade Harvard, onde trabalhava, com órgãos recém-retirados de vítimas de doenças mentais. Na manhã seguinte, seu mundo começou a se desintegrar... Um coágulo no hemisfério esquerdo (ligado à razão) do seu cérebro provocou um derrame. Assim, ela teve de contar apenas com o hemisfério direito (associado ao pensamento simbólico e à criatividade) em um processo de recuperação que partiu da estaca zero. A mãe da cientista, uma ex-professora de matemática, conta que ao tentar ensinar o que era 1 + 1, ouviu como resposta: “O que é 1?”.
Passados 15 anos, uma cirurgia arriscadíssima e muita terapia, Jill voltou a dar aulas na Faculdade de Medicina da Universidade de Indiana e diz que já recuperou todos os seus arquivos de memória. Essa experiência rendeu o livro “A Cientista que Curou Seu Próprio Cérebro” (Ediouro) e a escolha pela revista “Time” como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo em 2008.



sábado, 5 de março de 2011

Broodway Books, Uma Maneira Criativa de Sobreviver Meio a Crise

“Janeiro de 2009, a crise econômica mostrava sua face mais opressiva no EUA. Aonde quer que se fosse, viam-se lojas e empresas fechando e o temor pairava no ar. E no meio dessa situação estava Roberta Dyer, dona da Broodway Books, uma pequena livraria do bairro de Portland, que da maneira mais inusitada conseguiu sobreviver meio à turbulência.”

                Há 17 anos, Roberta enfrentava o desafio de manter uma livraria aberta, mesmo diante de grandes franquias e livrarias on-line. Mas foi em 8 de dezembro de 2008 que tudo começou. Normalmente, o ultimo trimestre são os de maior receita para a Broodway Books, chegando a representar 25% das suas vendas anuais, no entanto, naquele ano via-se pilhas e mais pilhas de livros não vendidos, confirmando assim o temor de Roberta, que aquele período negro não passaria tão cedo e seria necessário fechar a loja de vez.
                Foi então que, ao saber das dificuldades que a mãe estava enfrentando, Aaron, filho de Roberta que morava na Califórnia, se comoveu e resolveu fazer algo para ajudá-la. Entrou no twitter e escreveu: “Se você estiver em Portland pode me fazer um favor? Compre um livro na Broodway Books e eu lhe pagarei um burrito” (Era uma forma mais simpática do que dizer que lhes daria US$ 5), depois entrou no seu blog, http://everydaydude.blogspot.com/
, que recebia em média 20 acessos por mês, e postou toda a história da livraria e escreveu: “Estarei na cidade de 15 a 19 de janeiro. Apareça no Cha Cha Cha, no dia 16 as 18h com uma nota fiscal da Broodway Books de mais de US$ 50 e lhe pagarei um burrito” e achou que por mais altruísta que fosse sua tentativa, ela não passaria além de seus amigos mais íntimos... Mas quando retornou ao twitter, sua mensagem havia sido retwitada 30 vezes e nos 3 dias seguintes seu blog recebeu 60 acessos. Não se sabe como, mas nos escritórios da Nike e da Adidas em Portland, os funcionários receberam um e-mail que os direcionava ao blog de Aaron e um dia após a publicação no blog, a Broodway Books vendeu 12 livros a mais que na mesma data no ano anterior e o crescimento de vendas se manteve.
               Em 15 de dezembro veio a primeira tempestade de neve, echegou derrubando troncos de árvores, fios elétricos e fechando ruas. Roberta pensou que era fim, ninguém mais iria comprar na sua loja, mas ela se enganou... Devido a tempestade, as entregas da Amazon e de outras livrarias on-line atrasaram e como era difícil dirigir nas ruas, as pessoas se voltaram a antiga livraria do bairro. Ao fechar as contas naquele mesmo ano que havia sido de temores, tristezas e incertezas, viu-se que foi  o ano de maior venda da história da livraria. Só faltava uma coisa... Aaron manter sua palavra e pagar os burritos. No dia 16 de Janeiro, na porta do Cha Cha Cha, via-se inúmeros repórteres, e Aaron, ao lado de sua mãe, pagou 80 burritos numa festa animada televisionada pelos jornais locais. Passado as férias, ao voltar para o trabalho, Aaron foi chamado a sala do presidente da empresa e pensou consigo mesmo: “Ele vai dizer que passei tempo demais nesse projeto da livraria ao invés de trabalhar e vai me demitir...”, mas ao contrario do que ele esperava, o presidente lhe deu os parabéns e disse ter ficado impressionado com a história, então lhe deu um aumento e o direcionou ao departamento de marketing.
Muitas vezes acreditamos que nossas boas ações não vistas ou mesmo recompensadas, mas  foi o amor de Aron e a vontade de ajudar sua mãe que fez dessa história um sucesso.