“Imaginem um Engenheiro Mecânico da Intel largando o emprego pela aventura de escalar todas as montanhas com mais de 4.200m do Colorado. E pior... numa dessas aventuras se ver preso numa fenda devido ao deslizamento de uma rocha e ter plena consciência de que ninguém irá procurar-lo por a não saberem aonde iria ser sua nova escalada.”
Aron Ralston é um engenheiro mecânico que, ensinado pelo pai, sempre gostou de esportes radicais, principalmente de escalada. Como descrito acima, em 2002 resolveu largar seu emprego e escalar as montanhas do Colorado, tendo o infortuno de se ver preso pelo braço devido ao deslizamento de uma rocha. Aron contava com pouca água, uma câmera de vídeo e alguns outros instrumentos que carregava consigo e tentado ininterruptamente soltar seu braço, se viu fracassado e tendo que suportar temperaturas extremas, tanto no calor do dia, quanto no frio da noite. Aron chegou a escrever na parede seu nome, data de nascença e suposta data de morte e gravou um vídeo para sua família aonde se despedia de todos. Após 5 dias e sofrendo de delírios e desidratação, Aron começou o preparo da sua ultima opção, amputar seu braço. Usando uma faca pequena cortou seu braço e se soltou, mas ainda estava mais de 25 km de distância do seu carro e tendo que descer 20m fazendo rappel e andar para fora do Canyon no sol de meio dia, encontrou um casal de turistas holandeses que lhe deram água e chamaram socorro. Isso tudo 6h após ter amputado seu braço.Hoje Aron continua escalando, incluindo Ojos de Salado no Chile e o Monte Pissis na Argentina e em 2005, se tornou a primeira pessoa a escalar as 53 montanhas do Colorado com mais de 4.200m só no inverno além de também ministrar palestras motivacionais. Sua história foi retratada no cinema, que estreou nessa sexta-feira (18/02/11) no Brasil com o título de “127h” e sem dúvida é umas das histórias de sobrevivência mais emocionantes que existem.
Deixo hoje essa história de luta pela sobrevivência e reflexão de saber que por mais que nos encontremos em momentos difíceis, nós nunca conhecemos os nossos limites.
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Sem palavras...
ResponderExcluirO.O
Não era a hora dele morrer mesmo... Podia ter tanto morrido devido às circunstâncias expostas quanto por ter amputado o próprio braço (hemorragia)...
Ganhou minha admiração esse rapaz.
Realmente a história de Aron é de se admirar.. Podemos ver que nada disso teria acontecido se ele simplismente tivesse avisado alguém sobre sua escalada, mas após aprender com os próprios erros e defeitos, hoje sabe bem como ele quer levar a vida. Nem sempre acertamos de primeira, mas é a vontade de querer se superar e deixar nossa marca nesse mundo que realmente move montanhas.
ResponderExcluirIsso q é a força d vontade d viver ! Eu fiquei impressionada com a coragem do rapaz,ganhou a minha admiração.
ResponderExcluirUma grande lição de vida !