sábado, 11 de junho de 2011

Pixar, A Magia Dos Cinemas

"Criada com a vontade única de criar uma magia que se perpetuasse ao longo de eras, foi percursora na sua arte, e por isso teve  que enfrentar visões discordantes de uma geração anterior. Mas utilizando um segredo, soube ter sucesso e encantar milhões de pessoas ao redor do mundo. Esse segredo é "Amor Pelo Que  Se Faz", e essa é a história da Pixar Animation!" 


Fundada a partir de  três pessoas-chaves, John Lasseter, Ed Catmull e Steve Jobs, a empresa iniciou seus trabalhos como uma divisão da empresa Lucasfilm (de George Lucas), colaborando na criação de efeitos especiais para filmes. Apesar de nunca ter atuado  no mercado de cinema, Steve Jobs, que havia acabado de ser demitido da Apple (que ele mesmo havia ajudado a fundar), decidiu comprar a divisão da empresa de George e rebatizá-la de Pixar, que até então se chamava Graphic Group (devido aos últimos sucessos da Lucasfilm, sua venda foi descrita pela revista Total Film como a 6º "decisão mais idiota na história do cinema").
A Pixar começou a fazer curta-metragens e comerciais utilizando animações 3D, o que era uma coisa exclusivamente nova na época, e chegaram a ganhar inúmeros prêmios pelas suas criações. No entanto, não conseguia muita receita e começava a ter sérios problemas financeiros, chegando a receber um aporte de U$ 10 milhões de Steve Jobs para não falir. Nessa transição de animação 2D para 3D, a Pixar resolveu fazer o que nunca havia sido feito antes, e criar um filme de mais de 1 hora apenas com animação 3D, e buscou a Disney para parceria no marketing e distribuição. Após meses de trabalho, quando o projeto foi apresentado a executivos, eles rejeitaram por ser completamente distorcido dos valores da Disney. Por pouco não cancelaram a produção, mas conseguiram um pequeno prazo para reescrever toda a história. Com a grande capacidade de liderança de John Lasseter, conseguiram refazer tudo em tempo recorde e apresentar novamente para os executivos da Disney a produção que seria nomeada como "Toy Story".
Sem saber ao certo como seria a bilheteria e a aceitação do público, Toy Story foi lançado na época de férias escolares e foi um sucesso por onde passou, recebeu três indicações ao Oscar, faturou US$ 361 milhões, e hoje há até uma cópia do filme na biblioteca nacional americana por ser considerado um marco na história do mundo, que merece ser lembrado por gerações, e fez a Pixar finalmente "respirar" em relação a suas finanças e acreditar que tudo poderia realmente dar certo.
Assim que terminou a comemoração pelo sucesso de Toy Story, começou então outra época de preocupação. "Será que conseguiríamos fazer outro filme de sucesso?", John Lasseter se perguntava. Através de trabalhos de campo e pesquisa nos próprios jardins das instalações da Pixar, iniciaram um projeto para o filme "Vida de Inseto", que seria mais arrojado que o anterior, pois seria feita a inserção de inúmeros detalhes e maior quantidade de personagens em uma única cena. Lançado em 1998, foi outro sucesso de bilheteria, ganhando maior afinidade das pessoas e emplacando de vez o nome da Pixar no cenário cinematográfico.
Ao longo dos anos a Pixar já lançou 11 filmes, sendo todos eles sucessos de bilheteria ao redor do mundo, com a mesma magia que nos encantou com o primeiro Toy Story, e não demonstra nem de longe sinal de parar tão cedo.


"Três coisas compõem um filme de sucesso: História envolvente, que mantenha o espectador vidrado na tela, querendo pular para dentro da história; Personagens memoráveis e altamente interessantes; E uma história e personagens habitando um mundo acreditável, não realístico, mas que faça sentido para essa composição"" John Lasseter

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