sábado, 20 de agosto de 2011

Marilyn Vos Savant, A Gurú da Sabedoria

"Suponha que você esta em um Game Show, e lhe dão  a escolha de três portas. Atrás de uma porta esta um carro te esperando e atrás das outras duas, tem cabras... Você escolhe a porta nº 1 por sorte, e o anfitrião, que sabe o que está por trás das portas, abre a porta nº 3, que tem uma cabra, só para te persuadir e  te diz: "Você quer trocar para a porta 2?" 

Você trocaria de porta?"


Alguns conhecem essa história do filme "Quebando a Banca", mas o que a maioria não conhece é que essa questão foi levantanda muito antes do filme ser lançado e nos remete ao uma das mais incríveis histórias de superação e crença nas próprias habilidades que se existe.
Marilyn Vos Savat é uma mulher que costumava estar no "Guiness Book" (Livro dos Recorde) com um recorde um pouco incomum, o de maior nota de QI. Com o tempo o recorde foi removido do livro pelo fato de o teste de QI não poder ser completamente confiável, mas que mesmo assim, trouxe o nome de Marilyn a certo conhecimento do público. Ela então passou a escrever para jornais e revistas e hoje ela tem o próprio site, além de responder diversas perguntas enviadas por seus leitores. Em outras palavras, ela é uma espécie de Gurú da Sabedoria Pública.

No ano de 1990, ela postou a mesma questão descrita acima em uma de suas colunas com a solução em baixo. E com surpresa, recebeu diversos comentários sobre ele. No entanto esses comentários não vinham de pessoas normais, leitores de suas matérias tentando enteder sobre o por que daquela solução, mas vindo de Phd's de todo mundo, até mesmo do Diretor do Departamento de Informação e Pesquisa de Estatistica Matemática do Instituto Nacional de Saúde (Só pelo tamanho do nome do seu cargo da pra ver que ele é sinistro), todos dizendo uníssonos que ela estava errada e deveria reconhecer seu erro... E numa resposta da Marilyn sobre os feedbacks que estava recebendo sobre o assunto, 92% dos leitores diziam que ela estava errada e 65% das cartas de universidades não concordavam com sua resposta. Com isso, Marilyn fez o mais simples, propós um desafio, aonde ela explicava sua teoria e dizia para todos os professores que duvidassem dela aplicasse o teste com seus alunos e o resultado seria sempre o mesmo.
Não preciso explicar quem estava certo, né?!
Mas apenas posto a primeira respota após ela propor o desafio:


"Você está correta! Meus colegas de trabalho ficaram perplexos com esse problema, e ouso dizer que a maioria deles, inclusive eu, a princípio, pensei que você estava errada!"
Seth Kalson, Ph.D.
Massachusetts Institute of Technology

Me digam vocês, caros leitores, teriam a mesma crença de Marilyn em ter a frieza de dizer que estava certa mesmo com tantos "Gurús da Matemática" discordando ou aceitaria um erro para sair de cena?

                                                                                                       Marilyn Vos Savant



Para quem quer ler a pergunta e suas respostas segue o link (inglês): http://www.marilynvossavant.com/articles/gameshow.html

sábado, 6 de agosto de 2011

Walt Disney, O Sonhador

Walt Disney nasceu em 1901, em Chicago, nos Estados Unidos. Passou a maior parte de sua infância numa fazenda em Marceline, no Missouri. Foi um período muito difícil para o menino, devido aos castigos impostos pelo pai, que era um homem bastante severo. Depois de descobrir que não tinha uma certidão de nascimento, alimentou a idéia de que era filho adotivo, fato que iria influenciar algumas de suas atitudes posteriormente.
Aos 16 anos, como não havia atingido a maioridade, foi-lhe recusada permissão quando procurou alistar-se no Exército durante a Primeira Guerra Mundial e conjuntamente com um amigo, decidiu então juntar-se à Cruz Vermelha. Pouco tempo depois, foi enviado para França, onde passou um ano a dirigir ambulâncias da Cruz Vermelha. De volta aos Estados Unidos, matriculou-se na "Kansas City Arts School". Foi iniciado na Ordem DeMolay, a qual freqüentou por muitos anos.
Com o irmão Roy e o amigo Ub Iwerks, criou a pequena produtora "Laugh-O-Gram", que animava contos de fadas. Esses desenhos animados eram exibidos no cinema local antes dos filmes. Em 1923, mudaram-se para Hollywood, em Los Angeles. Em Hollywood, Walt Disney contatou a distribuidora de filmes M. J. Wrinkler, dizendo que o seu estúdio de animação tinha diversos filmes para vender. Wrinklers não só aceita a oferta como também aceita pagar 1500 dólares por cada filme.
Depois de angariar dinheiro, adquirir material, contratar pessoal e arranjar pessoal, Walt começa a fazer planos: Alice, uma série em que uma moça convivia com personagens de cenário animado. Foi durante este tempo de imenso trabalho em que Walt conheceu sua futura esposa, Lilian Bonds. Depois de Alice, veio Oswald, o coelho sortudo, um grande sucesso que levou à reavaliação dos valores dos contratos quanto aos preços dos filmes. Foi para Nova Iorque, onde foi apanhado de surpresa. O patrão para quem Walt desenhou Alice e Oswald, roubou-lhe os personagens, a equipe de desenhistas e as encomendas, porque as mesmas não foram assinadas em seu nome. Walt enviou um telegrama ao irmão dizendo que tudo estava certo e para não se preocupar, pois ele já tinha em mente uma personagem espetacular: Mickey Mouse.
De 1929 a 1939, Disney produziu uma série de desenhos chamada "Silly Symphonies"(Sinfonias Tolas), a primeira colorida. Mickey estrelava esses filmes ao lado dos novos personagens. O desenho "Flowers and Trees", dessa série, recebeu o primeiro Oscar para um desenho animado. Infelizmente, Pot Powers, um dos maiores sócios de Walt, manipulou o valor dos bilhetes para enriquecer. A jovem empresa Disney prosseguiu, um pouco empobrecida, mas Walt tinha uma carta na mão: o primeiro longa-metragem sonoro e em cores.
Para superar a fase difícil e contornar os prejuízos, Ub Iwerks criou para Walt Disney Mickey Mouse em 1928 para competir com o sucesso do Gato Félix. O camundongo, desenhado a partir de uma série de círculos, provou ser ideal para o desenho animado e se tornaria o personagem de maior sucesso dos estúdios Disney. Nessa época, a produtora passou a ser mais bem organizada: Roy cuidava da parte financeira, Walt produzia e dirigia, e Iwerks desenhava.
Em 1927, já se havia inventado o filme sonoro. Poucos anos depois, inventou-se o filme colorido. Disney e seus assistentes utilizaram as novas técnicas com muita imaginação.
Durante o período da Segunda Guerra Mundial, Walt Disney passou a colaborar com o FBI, a polícia federal estadunidense.
Com a entrada dos Estados Unidos na guerra, Disney foi convidado pelas Forças Armadas para produzir desenhos animados de treinamento para os soldados. Em seguida, começou a fazer filmes de propaganda militar, nos quais utilizava principalmente seus personagens mais conhecidos.
Depois da guerra, Walt Disney estava com sua empresa arruinada. Walt tinha duas opções: ou fazia um filme ou vendia a empresa. Decidiu, assim, fazer o filme Cinderela. O filme foi um sucesso e gerou riqueza para que a empresa continuasse.
Disney obteve um de seus maiores êxitos em 1955 ao inaugurar a Disneylândia, um superparque de diversões situado em Anaheim, na Califórnia. O parque foi construído graças a uma parceria com a rede de televisão ABC.
Existe ainda um outro parque semelhante, chamado Walt Disney World, perto de Orlando, na Flórida, que foi inaugurado em 1971, após a morte de Disney. Quase todos os brinquedos, desfiles e espetáculos desses dois parques baseiam-se nos personagens dos filmes de Disney.
O cineasta, porém, não viveu para ver as atrações da Disneyworld, como o Epcot, o Magic Kingdom, os estúdios MGM (atual "Hollywood Studios") e o Disney Animal Kingdom, além dos parques aquáticos. Walt Disney faleceu no dia 15 de dezembro de 1966, aos 65 anos, em Los Angeles, na Califórnia, vítima de câncer.
Vida, história e sonhos de um eterno sonhador. Não foi grande por criar desenhos animados, mas por criar a magia na infância de cada um de nós... Esse foi Walter Disney.


"Se você consegue sonhar, você consegue construir. Sempre se lembre que tudo isso foi construido com um sonho e um rato." Walt Disney

sábado, 23 de julho de 2011

Bruce Lee, O Dragão Imortal

“Guerreiro incansável na sua busca pela perfeição, estudou as mais diversas distinções e variações de sua arte para se tornar cada vez melhor. Sabia que acima de tudo não poderia haver barreiras entre quem ele aprendia e quem ensinava, pois tinha certeza de que a sinergia só traria o melhor dos dois, e com esse caráter de humildade de iniciante, foi que através dos tempos sendo imortalizado como um significado mais próximo da palavra “mestre”. Esse foi Bruce Lee.”

Bruce Lee nasceu em São Francisco, Califórnia, durante uma passagem da Ópera Chinesa, da qual seus pais eram integrantes. No entanto, voltou para Hong Kong com apenas 3 meses de idade, onde cresceu e viveu até o fim de sua adolescência.
Desde cedo, Bruce treinava Tai Chi com seu pai e aos 13 começou a aprender Wing Chun com o famoso mestre Yip Man. “Bruce evoluiu muito rápido no Wing Chun, ultrapassando em pouco tempo a habilidade de muitos alunos mais antigos, pois Bruce tinha uma facilidade acima do comum para aprender e executar os movimentos ensinados pelo seu mestre” amigo de Bruce Lee. Como em muitas das escolas de artes marciais na época, os alunos eram ensinados por outros alunos mais graduados, no entanto, Bruce foi treinado pelo próprio Yip Man após alguns alunos se recusarem a treiná-lo, pelo fato de que sua mãe não era totalmente chinesa (o avô materno de Bruce era alemão e sua avó Chinesa) e a maioria dos chineses naquele tempo recusavam-se a ensinar artes marciais aos ocidentais e aos mestiços. Com isso, Bruce se beneficiou em ter os ensinamentos do mestre Yip.
Como Hong Kong, após a guerra havia diversas gangues pelas ruas, Bruce foi muitas vezes forçado a lutar contra elas. No entanto, Bruce gostava de desafios um contra um e por diversas vezes enfrentou membros dessas gangues como forma de demonstrar sua superioridade nas artes marciais, mesmo com o pedido de seus pais para que ele se afastasse desse cotidiano. E foi devido a essas constantes brigas de ruas que, na primavera de 1959, Bruce participou de uma confusão onde brigou, venceu e espancou o filho de uma temida família das Tríades e com medo, seus pais, que ficaram sabendo através da polícia que o oponente de Bruce tinha antecedentes criminais, decidiram que ele deveria deixar Hong Kong para seguir uma vida mais segura e saudável nos Estados Unidos.
Então, aos 18 anos de idade, Bruce foi para os Estados Unidos com 100 dólares no bolso e 2 títulos de campeão de Boxe de Hong Kong e depois de viver em São Francisco por vários meses, se mudou para Seattle, para continuar seus estudos, onde estudou filosofia, teatro e psicologia.
Após formado, se mudou para Oakland e fundou sua primeira escola de artes marciais e começou a dar aulas a pequenos grupos de alunos que apareciam, mas foi só no campeonato internacional de karate, aonde Bruce foi convidado a se apresentar e pode mostrar toda a sua técnica, impressionando todos ao fazer flexões de braço com apenas 2 dedos e com o famoso “soco de uma polegada” derrubando experientes faixas pretas num piscar de olhos. Com essa apresentação épica foi convidado a fazer um seriado de TV chamado “Besouro Verde” que teve pouca duração. E insatisfeito com sua carreira artística que não passava de pontas em pequenos filmes, foi a Hong Kong sem saber que seu seriado era um sucesso lá, sendo literalmente recebido como uma grande estrela e recebendo uma nova proposta de fazer um filme.
Após quebrar inúmeros recordes de bilheteria com os filmes “Dragão Chines” e “A Fúria do Dragão”, foi nas filmagens de “Operação Dragão”, aonde contra-acenava com um de seus alunos Abdul-Jabbar (de 2,18m), que após ter passado mal e ter tomado um analgésico morreu em seu apartamento devido ao remédio a ele dado.
Muito se especula sobre sua subida morte chegando a conspirações e relatos, mas uma coisa é certa, seu legado na história para sempre ficou marcado ao introduzir ao mundo ocidental a arte marcial chinesa.



"Saber não é o bastante, é preciso aplicar. Querer não é o bastante, é preciso fazer." Bruce Lee

sábado, 2 de julho de 2011

Yip Man, O Embate da Honra

"Um mestre nas artes marciais, é reconhecido no mundo inteiro. Viveu para treinar e até mesmo quando tiraram tudo que ele possuia, ainda soube manter o espirito e honra que possuia para dar continuidade ao seu caminho. Teve mais de 2 milhões de discipulos em sua vida e morreu como um eterno guerreiro na sua luta por mundo melhor. Conheçam Yip Man."


Nascido em familia abastada de Foshan, China, Yip Man nunca precisou se preocupar com dinheiro. Ainda adolescente seu Kung Fu era incoparável aos outros e foi para Hong Kong dar continuidade a seus estudos escolares.
Muito conhecido por se envolver em brigas com outros garotos para demonstrar a superioridade do seu Kung Fu, ficou sabendo de um senhor que diziam conhecer artes marciais e com isso foi conhecer tal sábio. Após se apresentar, o senhor o olhou de alto a baixo e sorriu, perguntando se ele havia treinado com o venerável Mestre Chan Wah Shun. Yip Man não quis ouvir o que o senhor dizia, pois se tivesse, teria percebido que apenas um conhecedor do estilo poderia saber esses detalhes e vendo que não havia outra alternativa, o senhor disse que Yip Man poderia ataca-lo como quisesse, que ele tentaria não machucá-lo. Enfurecido, Yip Man o atacou diversas vezes, enquanto o homem apenas esquivava de seus golpes e o jogava ao chão, até que Yip Man reconheceu sua derrota e pediu para ser seu discipulo.
Após formado na escola, Yip Man retornou a sua cidade natal e chegou a ser acusado de desertor por ter aprendido outro estilo de kung Fu que não era da sua cidade e demorou até conseguir explicar a história sobre seu novo mestre.
Anos mais tarde, durante a Segunda Guerra Mundial, a China foi invadida pelo Japão e Yip Man viu todo seu dinheiro e casa serem confiscados e servirem de aposentos dos militares japoneses. Tendo que se sujeitar a vivier em uma casa improvisida vendendo pouco dos pertences que lhe haviam sobrado em troca de arroz, teve que se subjulgar a trabalhar nas minas de carvão para tirar o mínimo do sustento para sua esposa e filho.
Grande admirador que o Coronel japones dominante de Foshan era, constantemente convidava antigos mestres de Kung Fu chineses para enfrentar seus lutadores de karate japoneses em troca de arroz. De primeira Yip Man não aceitou devido a não querer se expor, mas seu amigo cansado da subordinação aos japoneses viu uma oportunidade de defender a honra de todos os chineses oprimidos e com isso, acabou morrendo numa batalha contra o próprio Coronel, que era um exímio lutador de karate.
Yip Man no dia seguinte vendo que seu amigo não estava lá quis saber sobre a luta e vendo que não o respondiam, pediu para participar do desafio. Assim que chegou ao lugar do embate, viu tamanha crueldade realizada com seu povo que mais se assimilava ao próprio coliseu.
E numa ira apenas descrita como sanguinária, Yip Man desafiou 10 feixas pretas de karate de uma única vez, causando uma euforia entre os que assistiam, tanto chineses e japoneses. Após um embate surpreendente, onde demonstrou todo seu Kung Fu, Yip Man foi vitorioso causando grande admiração do Coronel que ordenou que ele retornasse.
O Coronel vendo que conforme os dias se passavem e Yip Man não retornava ordenou que o caçassem por toda Foshan, chegando a oprimir velhos operarios de uma fabrica onde Yip Man podia estar escondido. Não vendo alternativa, Yip Man se apresentou ao Coronel que declarou uma luta entre os dois em "prol de um convivio melhor entre os chineses e os japoneses".
Na batalha entre mestres de duas artes distintas que se interligavam na sua força e precisão, o povo chines pode ver a esperança surgir para eles durante todos aqueles anos de ocupação quando Yip Man não só derrotou o Coronel, mas como lutou para seu povo.
Enfurecido com a derrota, um dos japoneses atirou no Yip Man causando um rebelião entre os chineses dando a oportunidade de transportar com segurança Yip Man ferido e sua familia para Hong Kong, onde viveram escondidos até o final da ocupação japonesa.
Yip Man então abriu sua escola de artes marciais e viveu em prol de difundir seu estilo de kung Fu, o Wing Chun. Foi mestre de mais de 2 milhões de chineses e dentre seus melhores disciplos estava o inegualável Bruce Lee, que foi seu próximo amigo até o fim de sua vida.


"simplicidade é beleza e as coisas mais simples da vida são eventualmente as melhores"

sábado, 25 de junho de 2011

Sylvester Stallone, Determinação e Superação

"O retrato da superação e luta contra um destino que rema contra sua vontade. Não só inspirou sua geração, como até hoje é um ícone da determinação de um homem com uma chance nas mãos. Conheçam a história de Sylvester Stallone e a criação de seu personagem mais famoso, Rocky Balboa."

Nascido em Nova York, possui como suas marcas registradas, seus olhos caídos e sua voz grave, resultados de um nervo que foi danificado durante o parto. Essas anormalidades, unidas ao seu nome, fizeram com que tivesse dificuldades durante sua infância. Expulso de quatorze escolas quando tinha quinze anos, finalmente chegou à Devereaux Manor, uma escola particular para jovens problemáticos na Pensilvânia. No entanto, sua fraca performance acadêmica Ihe deixou com poucas opções de faculdade e como era muito jovem para se alistar na marinha, Stallone entrou numa escola de beleza. Rapidamente, descobriu que tinha poucas habilidades para pentear cabelos e conseguiu uma bolsa de estudos para um colégio americano na Suíça, onde ele pagava suas aulas de arte dramática ensinando educação física às garotas.
Após voltar ao EUA, entrou para o departamento de artes dramáticas da Universidade de Miami, mas infelizmente seus professores tentaram desencorajá-lo da carreira de ator. Mas ele não se convenceu e, um pouco antes de se formar, desistiu e foi para Nova York. Vivendo em pequeno apartamento, onde descrito pelo prórpio Stallone, dava para fechar a porta e abrir a janela ao mesmo tempo sentado na cama. Passava horas escrevendo roteiros e ideias que surgiam em sua mente, mas um tema em especial se fixava na sua cabeça o que acabava por sempre voltar nas suas histórias, que era "sonhos não realizados". "Acho que é um dos temas mais permanentes e uma das passagens mais difícies para as pessoas aceitarem." Conta Stallone em uma entrevista.
Em uma luta de Muhammad Ali contra Chuck Wepner, Stallone, que é grande fã de lutas, estava na plateia e viu algo que ninguém, acreditou. Chuck, um desconhecido e dado como "peso morto" numa luta contra o incrível Ali, o derrubou. Não foi vitorioso na luta, mas inspirou Stallone a criar uma nova história, de um lutador que não tinha muito do que se orgulhar na vida, estava acostumado a ser deixado de lado, mas teve a chance de enfrentar o melhor dos melhores e soube aproveitar cada segundo disso. Nascia então Rocky Balboa.
Com um roteiro nas mãos faltava um produtor, e em uma das inúmeras audições que Sylvester tentava, ao sair, falou para os produtores da peça que também escrevia e eles disseram "Então volta outro dia e nos mostra o que vc tem. Vendo um potencial no roteiro, quiseram comprar de Stallone, que recusou de primeira. "Começou com 20 mil, depois foi para 50 mil, mais tarde 100 mil... Mas eu sabia que se não atuasse no filme e ele fizesse sucesso eu me jogaria da ponte no primeiro instante." Conta Stallone.
Irredutivel quanto a atuar no filme, fechou com os produtores e iniciou a procura de outros atores para contracenar e numa audição com um cara metido a durão, disse para os produtores que se ele pudesse fazer a audição com um ator de verdade seria melhor (ele fez a audição com o próprio Stallone) e os produtores disseram que a pessoa que ele tinha feito a audição interpretária o papel principal e ele respondeu -"Talvez o Stallone melhore com o tempo." Com esse tipo de atitude, o papel de Apolo Creed havia sido preenchido.
Ao longo das filmagens foram inúmeros contratempos que surgiram, sem contar o baixo orçamento que eles possuiam para a produção, mas com a cabeça erguida e a esperança de que seria um sucesso fez com que Stallone sempre soubesse olhar pra frente e seguir o principal tema que seu personagem pregava, lutar a qualquer custo pelo seu sonho.
Ao final das filmagens, em sua noite de estreia, tudo parecia ser horrivel, ninguém ria quando era para rir, ou chorava quando era para chorar e ao fim do filme já não tinha mais ninguém no lugar e Stallone ficou sentado cabisbaixo ,com sua mãe ao seu lado, pensando - foi bom em quanto durou. Mas ao descer as escadas viu que todos estavam lá o esperando e aplaudindo e foi nesse momento que ele sobe que sua luta não tinha sido em vão e havia futuro para tudo.
Com um curriculo de mais de 50 filmes que atuou e/ ou dirigiu, sem dúvida surpreendeu todos aqueles que duvidaram daquele homem de fala esquisita e com cara de brigão.
   


"Eu acho que a gravidade age sobre tudo, incluindo as carreiras, mas os pêndulos balançam e as montanhas se tornam vales depois de um tempo... se você continuar caminhando." Sylvester Stallone

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Comercial Projeto Superar

Estreia hoje, 24/06/11, o novo comercial do Projeto Superar criado junto ao designer Victor Arantes.
Agradeço a todos os leitores que vem acompanhando o Blog e ajudado a divulga-lo.


sábado, 18 de junho de 2011

Coach Carter, Alma de Herói

“Pressionado entre fazer o certo e agradar uma população acostumada a derrota na vida. Soube manter seus preceitos e honra acima de ego e vaidade. E mesmo quando o mundo parecia estar contra sua vontade, sua vitória veio com maior garra, transformando vidas a partir da sua paixão. Seu nome é Ken Carter.”

 
Procurado para treinar a equipe de basquete escolar da escola Richmond, aceitou no primeiro instante sabendo que poderia trazer algo a mais para completar na vida daqueles adolescentes. Algo que conquistou no passado, quando foi campeão pela mesma escola.
Era o ano de 1999 e foi com grande expectativa que se esperava o novo treinador, que traria o mesmo brilho que sua equipe havia vivido na escola. No entanto, no seu primeiro dia de treino, trouxe em suas mãos contratos redigidos por ele, aonde constavam coisas como: “Em dia de jogo, usar camisa social e gravata.”, “Ter a média mínima para poder se candidatar a uma bolsa de estudos na universidade”, entre outras coisas. Injuriados com esse tipo de tratamento, muitos desistiram e saíram do time, dentre eles até o melhor ladrão de bola da temporada anterior. Mas com a frieza da certeza no que estava fazendo, iniciou os treinos e exigiu de sua equipe o máximo deles, até de seu filho, que pediu transferência escolar, por vontade própria, para ser treinado por seu pai.
Ganhando todas as partidas que enfrentaram no campeonato regional, comemoram a vitória, até que Carter ter sua maior decepção... Sua equipe vitoriosa tinha mais da metade dos integrantes com notas muito abaixo da média, quase ao ponto de repetirem.

Nós falhamos como uma equipe, eu falhei com vocês” Carter disse aos alunos no treino seguinte.

Com isso fechou as portas da quadra, iniciou um novo projeto juntos aos outros professores e disse que só voltariam a jogar no estadual assim que todos os atletas estivessem dentro da média.
Repercutido por todos os jornais, sua atitude foi levada a corte escolar e a comissão de diretores votaram sobre a decisão de manter ou demitir Carter de seu posto. Com a maioria dos votos, Carter foi demitido.
No entanto, quando foi buscar seus pertences no dia seguinte viu não só seus alunos na quadras, mas seus professores e diretora, ensinando e mantendo as palavras do contrato. Com isso Carter foi reintegrado na escola e continuou treinando a equipe ao longo da temporada, perdendo apenas os dois jogos iniciais, que foi o tempo necessário para todos conseguirem as notas mínimas.
Ao final daquele ano, inúmeros atletas da equipe haviam conseguido uma bolsa de estudos em universidades e sua história foi retratada no filme “Coach Carter – Treino Para a Vida” com Samuel L. Jackson interpretando Carter.
Hoje Carter, além de dar palestras, ser empresário e ativista educacional, fundou uma escola que ele diz “prepara os alunos para a vida”.

 
"Qual é o teu maior medo?

O nosso maior medo não é sermos inadequados.
O nosso maior medo é sermos infinitamente poderosos.
É a nossa própria luz, não a nossa escuridão, que nos amedronta. 
Sermos pequenos não engrandece o mundo.
Não há nada de transcendente em sermos pequenos, pois assim os outros não se sentirão inseguros
ao nosso lado.
Todos estamos destinados a brilhar, como as crianças.
Não apenas alguns de nós, mas todos.
E, enquanto irradiamos a nossa admirável luz interior, inconscientemente estamos a permitir aos outros fazer o mesmo.
E, quando nos libertarmos dos nossos próprios medos, a nossa presença automaticamente libertará os medos dos outros."


sábado, 11 de junho de 2011

Pixar, A Magia Dos Cinemas

"Criada com a vontade única de criar uma magia que se perpetuasse ao longo de eras, foi percursora na sua arte, e por isso teve  que enfrentar visões discordantes de uma geração anterior. Mas utilizando um segredo, soube ter sucesso e encantar milhões de pessoas ao redor do mundo. Esse segredo é "Amor Pelo Que  Se Faz", e essa é a história da Pixar Animation!" 


Fundada a partir de  três pessoas-chaves, John Lasseter, Ed Catmull e Steve Jobs, a empresa iniciou seus trabalhos como uma divisão da empresa Lucasfilm (de George Lucas), colaborando na criação de efeitos especiais para filmes. Apesar de nunca ter atuado  no mercado de cinema, Steve Jobs, que havia acabado de ser demitido da Apple (que ele mesmo havia ajudado a fundar), decidiu comprar a divisão da empresa de George e rebatizá-la de Pixar, que até então se chamava Graphic Group (devido aos últimos sucessos da Lucasfilm, sua venda foi descrita pela revista Total Film como a 6º "decisão mais idiota na história do cinema").
A Pixar começou a fazer curta-metragens e comerciais utilizando animações 3D, o que era uma coisa exclusivamente nova na época, e chegaram a ganhar inúmeros prêmios pelas suas criações. No entanto, não conseguia muita receita e começava a ter sérios problemas financeiros, chegando a receber um aporte de U$ 10 milhões de Steve Jobs para não falir. Nessa transição de animação 2D para 3D, a Pixar resolveu fazer o que nunca havia sido feito antes, e criar um filme de mais de 1 hora apenas com animação 3D, e buscou a Disney para parceria no marketing e distribuição. Após meses de trabalho, quando o projeto foi apresentado a executivos, eles rejeitaram por ser completamente distorcido dos valores da Disney. Por pouco não cancelaram a produção, mas conseguiram um pequeno prazo para reescrever toda a história. Com a grande capacidade de liderança de John Lasseter, conseguiram refazer tudo em tempo recorde e apresentar novamente para os executivos da Disney a produção que seria nomeada como "Toy Story".
Sem saber ao certo como seria a bilheteria e a aceitação do público, Toy Story foi lançado na época de férias escolares e foi um sucesso por onde passou, recebeu três indicações ao Oscar, faturou US$ 361 milhões, e hoje há até uma cópia do filme na biblioteca nacional americana por ser considerado um marco na história do mundo, que merece ser lembrado por gerações, e fez a Pixar finalmente "respirar" em relação a suas finanças e acreditar que tudo poderia realmente dar certo.
Assim que terminou a comemoração pelo sucesso de Toy Story, começou então outra época de preocupação. "Será que conseguiríamos fazer outro filme de sucesso?", John Lasseter se perguntava. Através de trabalhos de campo e pesquisa nos próprios jardins das instalações da Pixar, iniciaram um projeto para o filme "Vida de Inseto", que seria mais arrojado que o anterior, pois seria feita a inserção de inúmeros detalhes e maior quantidade de personagens em uma única cena. Lançado em 1998, foi outro sucesso de bilheteria, ganhando maior afinidade das pessoas e emplacando de vez o nome da Pixar no cenário cinematográfico.
Ao longo dos anos a Pixar já lançou 11 filmes, sendo todos eles sucessos de bilheteria ao redor do mundo, com a mesma magia que nos encantou com o primeiro Toy Story, e não demonstra nem de longe sinal de parar tão cedo.


"Três coisas compõem um filme de sucesso: História envolvente, que mantenha o espectador vidrado na tela, querendo pular para dentro da história; Personagens memoráveis e altamente interessantes; E uma história e personagens habitando um mundo acreditável, não realístico, mas que faça sentido para essa composição"" John Lasseter

sábado, 4 de junho de 2011

Muhammad Ali, A Igualdade Dentro Dos Ringues

“O atleta mais criticado dos anos 60... se tornou no herói nos anos 70! Acusado de “antiamericano” em 1967, foi convidado para ir à Casa Branca em 1974! Cassius Clay, nome com o qual conquistou uma medalha olímpica, é conhecido até hoje por Muhammad Ali.”


Para muitos o melhor pugilista de todos os tempos, Cassius foi mundialmente conhecido não somente pela sua maneira de boxear, mas também pelas suas fortes posições políticas. Garoto pobre, nascido em Kentucky (EUA), começou a lutar boxe aos 12 anos por incentivo de um amigo que era da polícia. Teve sua primeira luta profissional contra Tunney Hunsaker, onde demonstrou uma incrível rapidez com as mãos e os pés, considerando-se que sua estatura era de 1,88m e seu peso de 85 quilos. Com um estilo de luta incomum, que ele mesmo definia como "flutuar como uma borboleta e picar como uma abelha", recebeu o apelido de “O Bailarino do Ringue”.
Aos 22 anos atingiu uma popularidade inigualável devido à forma com que promovia suas lutas e exaltava as próprias habilidades, utilizando humor para criar rivalidades e inimigos. Cassius disputou seu primeiro título nacional em uma luta extremamente difícil e que exigia grande garra, saindo vitorioso no sexto round. No entanto, pouco tempo depois se converteu ao Islã e grande parte de seus fãs foi contra sua decisão. Com a popularidade abalada, seus empresários promoveram uma revanche onde Cassius, então renomeado como Muhammad Ali, terminou com um nocaute no primeiro round e emplacou seu nome na história do boxe.
Ali defendeu seu título por sete vezes com sucesso, perdendo apenas para o seu novo rival, o governo americano. Devido ao início da guerra do Vietnã, tentaram obrigá-lo a se alistar, o que foi recusado devido a seus princípios religiosos. Por isso foi sentenciado à prisão por cinco anos (dos quais cumpriu alguns meses), a pagar uma multa de 10 mil dólares, e foram retirados sua licença para lutar e seu título.
Afastado do ringue por três anos até recuperar sua licença para retornar, Ali voltou com mais sede do que antes, derrotando inúmeros oponentes, e chegou até a agüentar doze assaltos com o maxilar quebrado! Maior exemplo dessa garra única foi sua vitória contra o grandioso George Foreman no Zaire, numa luta épica que chegou a ser retratada nos cinemas com o nome de “Quando Éramos Reis”. Com inteligência e astúcia, Ali se pôs como o lutador da África que enfrentava a alienação americana. Grande personalidade dentro e fora dos ringues, sempre foi um forte ativista contra o racismo, denunciando-o sempre que pôde. Há até uma lenda urbana que diz que Ali jogou sua medalha olímpica em um rio no estado de Ohio após ter sua entrada barrada em um restaurante apenas para brancos.
Com um cartel composto por 56 vitórias, Ali descobriu que sofria de Mal de Parkinson em 1984, e é com este adversário que luta até hoje. Permanece engajado em suas atividades humanitárias ao redor do mundo e chegou a ser indicado ao prêmio Nobel da Paz em 2007. Ali foi eleito "O Desportista do Século" pela revista americana Sports Illustrated em 1999.



"Campeões não são feitos em academias. Campeões são feitos de algo que eles têm profundamente dentro de si - um desejo, um sonho, uma visão" Muhammad Ali

sábado, 28 de maio de 2011

Edson Bueno, A Paixão Pela Saúde

“Com grande dificuldade de assimilação, viu amigos deixando-o para trás na escola, e não havia perspectiva alguma de futuro para ele. Mas com a crença que alimentava seu sonho, lutou contra suas próprias fraquezas e construiu o império da saúde. Conheçam Edson Bueno.”


Engraxate quando pequeno, com mãe dona-de-casa e padrasto caminhoneiro, Edson Bueno viveu tempos de extrema pobreza na pequena e pacata Guaratã, interior de São Paulo. Com dificuldades nos estudos, repetiu quatro vezes a quarta série e só encontrou caminho quando conheceu o médico da cidade, que o fez se apaixonar pela profissão. Superando o problema de aprendizado, conseguiu ir para o Rio de Janeiro estudar medicina numa universidade federal, e formou-se após morar durante toda a faculdade com mais nove estudantes em um conjugado de 30m². Especializou-se em cirurgia geral, e foi trabalhar numa pequena casa de saúde num município vizinho ao Rio de Janeiro.
Afundada em dívidas, a pequena clínica onde Edson trabalhava tinha dificuldades de pagar seus funcionários, e com grande astúcia ele viu sua primeira grande oportunidade. Negociou com o dono do hospital pra que ganhasse cotas de participação do hospital ao invés de receber um salário mensal, tornando-se sócio daquele hospital quase falido. Edson transformou o perfil da clínica com medidas simples, que passou a fazer dez vezes mais partos por mês do que anteriormente, e em menos de uma década tornou-se dono de 70% do mercado local, não apenas em obstetrícia como também em pediatria e clínica geral adulta.
Em 1978, decidiu reunir o conhecimento de administração hospitalar que possuía para criar um plano de saúde voltado para a classe média, extremamente crítica e exigente. Nascia a Amil, empreitada que exigiu de Edson um grande preparo e estudo, que o fez buscar uma pós-graduação na PUC-Rio, e posteriormente na Harvard Business School, em Boston. Implantando idéias como a disponibilidade ilimitada de consultas e exames, a distribuição de agências de atendimento por toda a cidade e o teleatendimento 24 horas, a Amil ficou conhecida como um plano de saúde inovador. Com grande investimento em marketing e uma estratégia de confronto, consolidou-se no Rio, cresceu mais tarde para São Paulo e ao longo dos anos 90 tornou-se o maior grupo brasileiro de medicina privada.
Aquilo que começou como um pequeno hospital próximo ao Rio de Janeiro, hoje conta com aproximadamente 2.100 hospitais, 32 mil consultórios e clínicas médicas e 5.900 laboratórios e centros de diagnóstico de imagens. E Edson orgulha-se da missão da empresa de garantir o acesso à medicina de alta tecnologia e qualidade a uma grande parcela da população.





“Tente encontrar alguma coisa na vida que desperte sua paixão. A paixão é a maior motivação que existe para se alcançar um objetivo”. Edson de Godoy Bueno


sábado, 21 de maio de 2011

Charles Chaplin, Alguém Que Só Queria Fazer o Bem

“As adversidades do mundo não podiam mudar quem ele realmente era ou o que queria fazer. Transmitir sua mensagem através do riso e alegria era mais importante para ele do que qualquer outra coisa. Ele é e sempre será o grande Charles Chaplin.”

Nascido em 1889 na Inglaterra, seus pais eram artistas de music-hall e lhe ensinaram a cantar e se apresentar em peças teatrais quando muito novo. No entanto, após a separação deles, Chaplin começou a peregrinar com seu meio irmão. Moraram com sua mãe, que estava cada vez mais instável emocionalmente, com seu pai, que era alcoólatra, e em diversas escolas para crianças pobres em Londres, até terem sido atraídos ao mundo teatral, onde provaram ter um grande talento.
Após trabalhar com papéis secundários durante anos, foi em sua segunda turnê nos EUA que resolveu permanecer por lá, recebendo mais tarde uma oferta de interpretar em um filme. O problema era que Chaplin encontrou muita dificuldade de adaptação nas filmagens e chegou a ser considerado um grande erro pelos diretores. No entanto, por mais incrível que tenha sido para todos, seus filmes tiveram tanto sucesso que ele se tornou uma das maiores estrelas da produtora.
Foi nessa onda de criatividade e aprendizado que criou seu personagem mais famoso, Carlitos, um andarilho pobretão que possui todas as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro, que aparece sempre vestindo um paletó apertado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número. Devido à quantidade de imigrantes chegando aos EUA que não sabiam falar a língua inglesa, seu nome foi emergindo mais no cenário cinematográfico com seus filmes mudos, na maioria produzidos por ele mesmo.
Chaplin nunca explicou detalhadamente seus métodos de filmagem a ninguém, alegando que tal coisa seria o mesmo que um mágico revelar seus truques, mas sabe-se que era um diretor extremamente exigente, mostrando a seus atores exatamente como eles deveriam atuar e filmando dezenas de tomadas até conseguir a cena que ele queria. “Meu pai dizia ter visto Chaplin filmar uma cena mais de cem vezes até ficar satisfeito”, conta o animador Chuck Jones, que morava perto do estúdio de Chaplin quando era garoto.
Usando de sua grande influência e dos filmes como meio de comunicação, fez campanha anti-nazista com o filme “O Grande Ditador” (isso numa época em que os EUA fazia política de neutralidade). Mas devido ao seu posicionamento esquerdista, após a guerra sofreu grandes perseguições do governo americano querendo explicações sobre a possibilidade de ele fazer propaganda comunista em seus filmes. Por fim, isto o fez decidir morar na Europa até vir a falecer aos 88 anos.
Com um currículo de mais de 90 filmes feitos como ator e mais de 15 como diretor, Chaplin ainda disputou a grande final de xadez com o campeão americano, teve 11 filhos, e até há rumores de que ele próprio participou uma vez de um concurso de imitadores de Charlie Chaplin, e acabou ficando em 3º lugar. Passados mais de 30 anos de sua morte, seu personagem “Carlitos” é provavelmente o mais imitado em todos os níveis de entretenimento, e seus poemas e filmes se perpetuam até hoje. Uma marca de alguém que só queria fazer o bem.

 

"Que os vossos esforços desafiem as impossibilidades, lembrai-vos de que as grandes coisas do homem foram conquistadas do que parecia impossível." Charles Chaplin

sábado, 14 de maio de 2011

Larry Ellison, O Longo Prazo Promissor


"Percebeu nos olhos dos outros que não havia muita crença em seu caminho. Viu-se frente a grandes perdas, que o fizeram pensar em desistir, mas continuou mostrando seu potencial. Sabendo o tempo certo para tudo acontecer, hoje Larry Ellison é o 5º homem mais rico do mundo."

Com apenas nove meses Larry contraiu pneumonia, e com 19 anos na época, sua mãe o entregou a pais adotivos, para que recebesse uma criação melhor. Então, Larry passou a viver em Chicago, e só aos doze anos veio a saber que era adotado. Na escola, mostrava grande aptidão para Matemática e Ciências, e chegou a ser o melhor da turma após entrar na Universidade de Illinois. No entanto, quando estava fazendo os exames finais de seu segundo ano, sua mãe adotiva morreu, e ele acabou por abandonar aquela universidade, inscrevendo-se na Universidade de Chicago no ano seguinte. Também largou esta instituição, dessa vez no primeiro semestre, o que levou seu pai adotivo, com quem já tinha algumas desavenças, a acreditar que ele não tinha futuro.
Confiante nos conhecimentos de informática adquiridos em Chicago, aos 25 anos partiu para Berkeley, na Califórnia, onde saltou de emprego para emprego durante oito anos. Após adquirir grande experiência em seus trabalhos, aproveitou um conceito que a então grande IBM não quis explorar, um modelo de banco de dados facilitador no tratamento das informações. Juntou-se a Robert Miner e Ed Oates, e fundou sua primeira empresa de software, a Oracle.
Na disputa pelo mercado de softwares, acabou conquistando dois grandes nomes: Força Aérea Americana e CIA. Com isso conseguia duplicar anualmente suas vendas. Entretanto, quando a empresa havia atingido um porte grande e resolveu se lançar na bolsa de valores, passou por uma fase de grandes perdas, quase pedindo falência, e como resposta Larry contratou administradores novos e mais experientes, para que pudesse ter em mente apenas o desenvolvimento dos produtos.
Com esse movimento rápido frente à crise, Larry conseguiu recuperar o valor da empresa em dois anos. Ao longo do tempo, a Oracle foi desenvolvendo seus produtos, ganhando novos clientes e chegando ao topo da pirâmide, tornando-se líder mundial no mercado de software. Larry conseguiu provar o que até então não haviam visto nele: o longo prazo promissor.

 "Quando inovamos, devemos estar preparados para ouvir as pessoas dizendo que estamos loucos." Larry Ellison

sábado, 7 de maio de 2011

Ralph Lauren, Um Nome a Zelar

"Quando terminou o segundo grau, escreveu no anuário da turma o que gostaria de ser no futuro: "Milionário". Atravessando a vida com maestria, hoje tem seu nome como referência de elegância para todos os homens, tendo realizado seu sonho mais de 100 vezes ao tornar-se Bilionário."

Filho de um pintor de paredes, Ralph Lifshitz nasceu em 1939 e foi criado no bairro “barra-pesada” do Bronx, em Nova York. Para ganhar dinheiro, vendia gravatas aos colegas da escola judaica – isso até abandoná-la para servir o Exército. Se fosse nos dias de hoje, seria possível dizer também que ele foi vítima de bullying na infância. As outras crianças não o deixavam em paz por causa de seu sobrenome incomum: Lifshitz (em inglês, soa como um palavrão). Ao notar seu constrangimento, seu irmão mais velho, Jerry, decidiu trocar este sobrenome por algo que não desse margem para piadas em sua época de adolescência – e adotou o famoso Lauren. Assim nascia uma nova pessoa, mais confiante em si e com grandes metas pela frente.
Nos anos 60, após o serviço militar, trabalhou como balconista e depois como vendedor de gravatas novamente. Como grande admirador da forma elegante de vestir-se das grandes personalidades da época, como Cary Grant e Fred Astaire, percebeu a vaidade apreciada pelos grandes homens de negócios, que como ele gostavam de vestir-se bem e com estilo. E como o mercado carecia de uma marca de roupas masculinas forte, que proporcionasse beleza dentro dos padrões masculinos, e ao mesmo tempo representasse poder, dinheiro e sucesso, criou a marca mais famosa do mundo e a nomeou com seu próprio nome, “Ralph Lauren”. Sendo um sucesso desde seu lançamento, alcançou horizontes nunca vistos antes com sua linha de roupas chamada "Polo", além de diversificar para uma linha infantil, de perfumes e de artigos para casa e hoje, sua fortuna é avaliada em 4,6 bilhões de dólares pela Forbes.
Um simples vendedor de gravatas, de um bairro esquecido, sem grandes estudos, mas com apenas um sonho, o de ser rico. E encontrou esse caminho através do que mais gostava de fazer: criar e inovar no ramo da moda. Essa foi a sua marca no mundo!



"A verdadeira excitação do que você está fazendo é o ato de fazê-lo. Não é o que você vai conseguir no final - não é a cortina final - é realmente o fazer e amar o que está fazendo."   Ralph Lauren

sábado, 30 de abril de 2011

Michael Jordan, O Vôo De Uma Lenda


"Seus fãs o vêem como uma combinação singular de graça, velocidade, raça, força, talento e um forte desejo de competição. E não há dúvidas de que ele redefiniu o conceito de "superstar" da NBA. Esse é Michael Jordan!"

Nascido no Brooklyn, Nova York, ainda bebê se mudou para Carolina do Norte, e quando jovem se interessou por esportes, praticando futebol americano, baseball e (é claro) basquetebol. É engraçado notar que Jordan foi dispensado da equipe de basquete de sua escola por ser considerado baixo (na época tinha 1,80m), mas seu irmão, que era mais alto, ficou na equipe. Já na idade de escolher uma faculdade, optou pela Universidade da Carolina do Norte, devido a sua grande história de títulos no basquete. Vale dizer que todos eram contra, já que ele podia optar pela escola da aeronáutica, onde depois de formado já teria um emprego, e não acreditavam que Jordan teria potencial para ser um titular.
Contra tudo e todos, Jordan seguiu seu sonho, e como todos haviam dito foi posto como reserva no seu segundo ano, o que o desmotivou muito. No entanto, usando aquela mesma motivação que o tornou famoso, treinou todo o verão (período de férias) com uma meta apenas: nunca mais sentar no banco de novo. E como tal consagrou- se campeão universitário. Jordan, que escreveu o livro "Nunca Deixe de Tentar", diz que o seu segredo para atravessar esse período, como tantos outros em sua vida, foi usar "metas de curto prazo", isto é, não ter como meta imediata ser um campeão da NBA, mas ser o campeão do torneio universitário.
Em 1981, Jordan então integra a equipe do Chicago Bulls e começa uma carreira única de sucesso. Mas foi só em 84, por sua convocação para a seleção americana, que o mundo todo descobriu seu nome, sendo campeão olímpico e repetindo a proeza oito anos mais tarde. Como o atleta que foi, conquistou três campeonatos seguidos na NBA antes de trocar o basquete por baseball (seu esporte dos sonhos), mas acabou regressando para mais três títulos consecutivos na NBA. Foi eleito o jogador mais valioso por cinco temporadas, maior “cestinha” em dez, maior ladrão de bolas em três, e chegou a marcar 69 pontos em um único jogo.
Sem dúvidas um atleta único, que soube aproveitar as barreiras e dificuldades que teve como força motriz para buscar sempre mais, coisa que é sempre enfatizada pelo Coach K (treinador da seleção americana na época) ao recordar momentos marcantes como este: ao fim de um treino, Jordan pediu para que ele permanecesse na quadra para ajudá-lo com arremessos livres, demonstração única de humildade por um atleta de feitos históricos já naquela época.
Um exemplo de sabedoria, desafio e garra. Alguém que teve medo das dificuldades, mas as enfrentou com destreza, como todos que seguem o caminho para sentir o gosto de saber que são vitoriosos!


"Algumas pessoas querem que algo aconteça, outras desejam que aconteça, outras fazem acontecer"
                                                                                          Michael Jordan